A história mostrou-se arrebatadora. Mais uma vez ela se propôs a identificar-se. A intenção não era, no entanto, diferenciar-se da multidão, mas adentrar nesta. Quantas histórias se vê num dia? De quantas histórias se participa num dia? De quais delas ela já desejou apartar-se? Ou aproximar-se? É um emaranhado de perguntas sem resposta. Com reticências apenas...
Os projetos do futuro dela novamente encontravam-se em pauta. A presença de estímulos nunca foi tão perturbadora quanto agora. Ela adentrou na pequena caixa, como que desejando ser uma borboleta guardada e envelhecida pelo tempo vivido, por sua história. Adentrar nas narrativas de outrem era tão interessante quanto ficar quieta. Nunca ela imaginou tamanha dissonância entre seus pensamentos. Estava com o silêncio interrompido pelo barulho da história entrecortada que tivera e não mais admirava.
A intenção aqui não é confundi-la, mas descobrir. A intenção aqui não é sair ou entrar, escrever ou se abreviar. Toda a intenção aqui é a descoberta. Mesmo que com certeza, incerta.
Ela queria novamente descobrir como, quem, e porque era. Opa! Se digo "novamente" é porque um dia ela conseguiu. E como de costume de sua história perdeu-se no emaranhado infindo dos pensamentos e questões. E nesse breve momento eu gostaria de saber quem ela é. Juro que escrevo pra conciliar minha sabedoria com minha ignorância no assunto e na pessoa que é o "eu" do texto. Alguém precisa compreender toda essa confusão rsrs. Confesso que não sei mais parar, e ela também não.
Escrevo hoje pra deixar uma fagulha de dúvida no imaginário de muitos. Pra aguçar a atenção de quem lê. Pra sabotar as pretensões de quem alega tudo saber. Pra acalmar as tensões que seu pequeno universo de pensamentos possa ter. Escrevo hoje para simplificar as sensações, imaginar as emoções, e ofertar mil gratidões. Ela e eu estaremos felizes se conseguirmos descobrir. Eu a ela, ela a mim, vós a nós e nós a vós.
As histórias que posso lhe contar são aquelas que pouco conheço. E isso não é injusto nem inseguro, é ORIGINAL e MADURO. Talvez eu só saiba contar. Ou será que também sei escrever? Sabe Deus o que eu sei nesse momento... Acredito eu ser muito pouco.
Deixe-me dentro do seu texto, ela me disse ontem. Disse mais: Eu sou mais eu dentro de você. Fiquei perplexa, como posso eu administrá-la sem nem a conhecer? Enfim...
Escrevo hoje, amanhã, depois, e depois e depois. Onde é que vou parar? Já sei. NA MINHA BREVE E COMPLEXA HISTÓRIA.
Eu quero que tente nos entender. Se não conseguir, nos critique (ou admire, se for o caso). O que vale novamente aqui, é simples e alternadamente, a INTENÇÃO.
Bem complexo...poxa....ainda estou tentando compreender o motivo que mim levou a não conseguir entender porque não compreendi ainda!rsrsrsr...Deixando as brincadeirinhas de lado, esse texto particularmente falando, é bem mais complexo que o outro( Preciso Perceber o Tempo). A parte da história como elemento deste texto ficou interessante, principalmente a parte que mim chamou a atenção, acerca do fato de nós participarmos de muitas histórias dentro da história!Apesar de ser leigo em textos desse cunho, meus parabéns miga!!Deus continue a ti encher de sabedoria.... A Paz de Cristo :)
ResponderExcluirrsrs. Realmente Dasley. Assim que terminei de escrever percebi que esse texto é mais complexo que os outros. Mesmo assim achei interessante compartilhar. As vezes é bom ficar com uma pulguinha atrás da orelha rsrs ;)
ExcluirSara, que texto lindo! Intrigante, misterioso, delicioso de ler. Quanta verdade nua e crua, exposta de um jeito totalmente doce. Parabéns!
ResponderExcluirOh Brefs, muito obrigada. Fico realmente feliz ao ler seu comentário. Que bom que conseguistes ver através de palavras tão confusas. Talvez esse texto dos outros tenha sido o mais difícil, como um navio em meio a uma névoa muito forte. Mas é realmente interessante perceber como cada leitor consegue ultrapassar a névoa e encontrar o navio outrora escondido. Eu amo essa combinação: mistério e verdades (ditas de forma doce). Muito obrigada mesmo!
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